“A AMA manifestou dificuldades em cumprir o protocolo assumido com o anterior e o atual executivo municipal, mostrou incapacidade e impreparação para levar a cabo um festival com esta dimensão”, afirmou Carlos Alves.
A organização do festival, segundo protocolo assinado pouco antes das eleições autárquicas de 2013 pelo executivo social-democrata anterior, está a cargo da AMA, que, em conjunto com a Câmara de Caminha e com a Junta de Freguesia de Vilar de Mouros – proprietária dos terrenos -, deveria assumir essa função até 2017.
O socialista entretanto eleito para a presidência da autarquia, Miguel Alves, convocou para sexta-feira uma conferência de imprensa para falar sobre o assunto. Contactado pela Lusa, escusou-se a confirmar o cancelamento do festival e o fim do protocolo estabelecido com aquela associação.
A Lusa tentou ainda contactar o presidente da AMA, Marco Reis, mas sem sucesso.
No final da edição de 2014, que marcou o relançamento do evento após um interregno de oito anos, aquela Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) tinha anunciado que, em 2015, o festival iria realizar-se nos dias 30, 31 de julho 01 agosto com um cartaz para “arrastar massas”, até à mítica aldeia daquele concelho do distrito de Viana do Castelo.