Contra o encerramento da Repartição de Finanças

finanças caminhaOs vereadores do PSD pretenderam saber quais as diligências realizadas pelo presidente do Executivo junto da Repartição de Finanças de Caminha, tendo como finalidade obstar a que o Governo encerre este serviço público.

Segundo terá revelado o chefe da Repartição de Finanças de Caminha, ainda não possui qualquer comunicação formal do fecho destes serviços, mas não se encontra descansado a este respeito, temendo saber em primeira mão pelos jornais de qualquer desfecho contrário à vontade da população e dos funcionários.

Dados para contrariar o Governo

Miguel Alves acrescentou que pediu o máximo de dados sobre o funcionamento da Repartição de Finanças de Caminha, de modo a poder apresentar o maior número de argumentos junto do Governo.

O presidente da Câmara referiu a importância histórica desta repartição, o facto de aí trabalharem seis funcionários (dois do município) e de a propriedade do edifício ser de uma empresa pública do Estado.

Apontou outro dado contrário a uma eventual assimilação da repartição caminhense pela de Cerveira: Caminha regista quatro vezes mais movimento do que a do concelho vizinho, ao que não será alheio o facto de muitos contribuintes de Viana do Castelo optarem por vir recolher informações a Caminha, por ser aqui menos demorado o atendimento.

O facto de Caminha ser o terceiro concelho do distrito com mais receita de IMI – quase empatado com Ponte de Lima -, será outro dos argumentos que Miguel Alves levará junto da ministra das Finanças – a quem solicitou uma reunião -, de modo a obstar a um eventual encerramento da repartição, cujos serviços que remontam ao século XIX, serviram de base a uma das últimas crónicas de Paulo Torres Bento, publicada no C@2000.

Este tema originou outro debate entre os vereadores. Não porque alguém estivesse de acordo com o encerramento, mas devido a que Vila Nova de Cerveira recebe consideravelmente mais verbas do Estado através do FEF, como precisou o vereador Mário Patrício, quando Caminha tem mais população, duas vilas, mais dinheiro de impostos e paga mais de água e de resíduos sólidos.

Fonte: Caminha2000

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