Rally de Portugal pode ser anulado devido a incêndio que lavra em Ponte de Lima

 

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Um incêndio florestal com quatro frentes atinge por esta hora o concelho de Ponte de Lima, no distrito de Viana do Castelo. A situação está atingir grandes dimensões face ao vento forte e tem já quatro frentes ativas. As chamas lavram numa zona onde amanhã decorrem várias etapas do Rally de Portugal, o que pode levar ao anulamento da prova.

“Catastrófica”. É desta forma que muitos estão a olhar para uma possível anulação de duas etapas do Rally de Portugal devido ao incêndio que atinge precisamente o local de passagem da prova mundial automóvel. Quase uma centena de bombeiros de quatro distritos combatem as chamas. “Está arder com alguma violência na zona de Escusa, Cabração e Moreira do Lima”, frisam as autoridades da Proteção Civil.

A organização do rally, que este ano regressa ao norte do país, tem previstas duas etapas em Ponte de Lima, dois prólogos com 27,53 quilómetros cada um para esta zona. Situação esta que levou o Centro Distrital de Operações de Socorro de Viana do Castelo, que tem os Bombeiros de Ponte de Lima a comandar as operações, a pedir ajuda a outros distritos.

Para além de um helicóptero bombardeiro ligeiro, a Autoridade Nacional da Proteção Civil mandou avançar uma GRIF do distrito de Braga e outra do Porto. A situação está a causar muita preocupação, pois pouco depois das 16 horas era acionado o Grupo de Reforço para Ataque Ampliado da Força Especial de Bombeiros.

Também bombeiros do distrito de Castelo Branco estão a caminho do local. No entanto, esta situação, e face ao reforço de quase todos meios de combate a incêndios florestais do distrito de Braga, deixou vários concelhos praticamente sem meios. “Estão a defender os interesse do Rally de Portugal, mas há concelhos que também ficam em risco”, frisou fonte do comando dos bombeiros de uma corporação do distrito de Braga, que pediu anonimato.

No terreno, e segundo a página de internet da Autoridade Nacional de Proteção Civil estão mais de 85 bombeiros. Também GNR está no terrenos com as forças GIPS

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