Krisálida estreia-se no Valadares Teatro Municipal com a peça “Rei Laudamuco, Senhor de Nenhures”

web_rei2A Krisálida – Associação Cultural do Alto Minho vai apresentar a sua primeira produção teatral ‘Rei Laudamuco, Senhor de Nenhures’, de Roberto Vidal Bolaño, no Valadares, Teatro Municipal de Caminha, na próxima sexta-feira, dia 5 de junho, pelas 22 horas. A entrada é gratuita. Depois, a peça partirá em itinerância e pisará os palcos de várias freguesias do concelho. O próximo espetáculo está agendado para o dia 12 de junho, em Moledo.
Esta peça de teatro é a primeira produção da Krisálida – Associação Cultural do Alto Minho ao abrigo do protocolo de desenvolvimento cultural celebrado com o Município de Caminha. Recorde-se que através deste protocolo, a Câmara Municipal e a Krisálida pretendem prosseguir os seguintes objetivos estratégicos de cooperação cultural: desenvolvimento do gosto pelo teatro; estimulação precoce das crianças e jovens para esta arte do espetáculo; formação e diversidade dos públicos e democratização de acesso à fruição teatral e afirmação nacional e internacional de Caminha enquanto centro criador e difusor de cultura.
‘Rei Laudamuco, Senhor de Nenhures’ estreia no Valadares, teatro Municipal e a partir do dia 12 vai percorrer os vários espaços culturais existentes nas seguintes freguesias do concelho: Arga de Cima, Argela, Dem, Vile, Orbacém, Moledo, Lanhelas, Riba de Âncora, Venade, Vila Praia de Âncora, Âncora, Seixas e Vilar de Mouros. “Com este espetáculo iniciamos a caminhada que nos levará a todas as freguesias do Concelho, numa parceria com o Município de Caminha, a quem agradecemos a confiança”, sublinha a Krisálida.
Sobre o ‘Rei Laudamuco, Senhor de Nenhures’, a Associação Cultural do Alto Minho avança: “estamos perante uma farsa vanguardista, a que preferimos chamar de tragicomédia. Uma visão das estruturas de poder e dos seus recortes essenciais, feito não só desde a perspetiva de quem tem o poder, mas também de quem mantem quem está no poder”. Na verdade, este texto “aborda como uma das características dessas relações de poder, as conotações mítico-religiosas em que este se instala e os supostos valores morais (a fidelidade, o espírito de serviço, o servilismo, etc.) que tornam possível a existência do poder. Uma denúncia da passividade perante a opressão e a tirania, a servidão e a escravatura moral e ética”.
Quanto à ficha artística e técnica, a interpretação está a cargo de Alexandre Martins, Jéssica Moreira e Simão Luís; a encenação de Jorge Alonso; a assistência de encenação de Jéssica Moreira, o dispositivo cénico e figurinos de Jorge Alonso e Liliana Barbosa, o desenho de luz de Rui Gonçalves, a sonoplastia de Marco Lima, a construção de cenário de Porfírio Barbosa e a produção é da responsabilidade de Carla Magalhães.
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