O Falcão de Bonaparte, de Mariana Morais Pinheiro, apresentado em Caminha

A Biblioteca Municipal de Caminha foi o local escolhido para o lançamento do livro “O Falcão de Bonaparte”, de Mariana Morais Pinheiro. Trata-se de um romance histórico que tem como pano de fundo a II invasão francesa e que retrata um episódio da defesa do rio Minho. “Um livro é sempre uma boa notícia. É importante que possamos assinalar o lançamento deste livro que fala da nossa terra”, disse Miguel Alves na sessão de apresentação do livro.

Sobre as atividades que a Biblioteca desenvolve, como é o caso do lançamento de um livro, o presidente sublinhou a sua importância: “estas atividades colocam em evidência as nossas letras, apelam à nossa leitura e à nossa inteligência”.

No passado sábado, Mariana Morais Pinheiro apresentou a sua primeira obra “O Falcão de Bonaparte” em Caminha. Tendo em conta a temática deste livro, a autora salientou que o livro é publicado, oportunamente, na altura em que se assinalam os 205 anos sobre a Segunda Invasão Francesa pelo Norte de Portugal.

De facto, o livro surge no ano em que se celebram também os 200 anos sobre o fim de uma das mais devastadoras guerras que assolaram o nosso país, a Guerra Peninsular, e traduz-se numa homenagem ao povo que saiu em defesa da pátria. “Neste livro enfoco o amor à pátria. Neste livro quis transmitir a força que os portugueses têm para defender o seu país”, evidenciou a autora.

 “O Falcão de Bonaparte”, da editora Opera Omnia, é um romance, onde estão presentes a aventura e a ação: “é uma história de guerra, mas é sobretudo uma história de amor. É uma história de amor proibido entre um tenente francês e uma enfermeira portuguesa. E é também a história de amor de um povo pela sua pátria”, disse a autora.

Quanto ao episódio da defesa do rio Minho pelas tropas portuguesas, instaladas nas margens de Caminha e comandadas pelo general Bernardim Freire de Andrade, retratado no romance, a escritora sublinhou que é um episódio de extrema importância, que funciona como desencadeador de toda a ação. Não só Caminha venceu, como também dificultou muito a investida do invasor, obrigando-os a deslocarem-se até Chaves e proporcionando tempo às tropas inglesas para que se organizassem e embarcassem rumo a Portugal. “Na conceção deste livro, fui um soldado a lutar contra os franceses. Tentei vivê-la como seria a população daqui a defender as margens do rio Minho”, evidenciou Mariana Morais Pinheiro.

Miguel Alves salientou a curiosidade que tem em ler este livro, por se tratar de um livro “que toca a nossa terra” e acrescentou “acredito que muitos caminhenses também o lerão”.

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